A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO FRÁGIL.





O estudo da fragilidade tem ganhado nos últimos anos uma crescente notoriedade por parte dos especialistas em envelhecimento.
A fragilidade não possui uma definição consensual. Ela pode ser definida como uma perda da massa muscular esquelética que ocorre devido ao envelhecimento, tendo como consequência a redução da força física e a incapacidade para executar as atividades da vida diária (tomar banho, vestir-se, uso do sanitário, transferir-se, alimentar-se e perda do controle dos esfíncteres) .
A fragilidade no idoso está associada a inúmeras repercussões negativas na saúde dessa população. Uma das características mais frequentemente associada à fragilidade é a inatividade física.
Estudos demonstram a importância da realização de exercícios físicos no tratamento da fragilidade, provando que a adoção e a manuteção de um comportamento fisicamente ativo é um importante instrumento terapêutico a ser utilizado contra essa doença que acomete o indivíduo idoso.
Entre os benefícios proporcionados pela prática de atividade física, podemos citar: melhora do nível funcional, melhora para ajudar a executar algumas atividades da vida diária, diminuição do risco de quedas, melhora da função cognitiva e socialização.
Exercícios de resistência são bem tolerados pelos idosos e previnem quedas e perda da mobilidade. O tempo e o equipamento necessário para um programa de exercícios de resistência são modestos, com sessões de 30 minutos 2 vezes na semana, usando equipamentos domésticos, pesos e fitas elásticas.
Portanto, a realização dos exercícios físicos tem um importante papel no seu tratamento, auxiliando tanto no alívio dos sintomas quanto na promoçao da independência e qualidade de vida.
 
 
 
Sempre na realização de alguma atividade física ter a supervisão de um profissional habilitado e qualificado no cuidado com a pessoa idosa.
 
 
 
Fonte:Livro-Doenças Geriátricas e Exercícios Físicos -PUC-RS

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